A 2ª Roda de Diálogos sobre Adoção aconteceu hoje, 01, com o objetivo de sensibilizar para o tema, no Auditório Ver. Clênio José dos Santos, no Centro Administrativo Agnelo Alves, promovido  pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) e o Tribunal de Justiça do Estado (TJRN) e com a parceria da Prefeitura de Parnamirim,

De acordo com a promotora de Justiça Isabelita Garcia, o evento pretende qualificar o pensamento sobre a adoção, qualificando para uma paternidade ou maternidade plena, contemplando questões legais e jurídicas, aspectos psicológicos do processo e esclarecimentos a respeito do Cadastro Nacional de Adoção.

Laura Damásio, psicóloga da 1ª Vara da Infância e da Juventude de Natal, reforçou a importância de se sonhar com a adoção, reforçando esse vínculo diariamente, mesmo antes deste processo se concretizar nas vias legais.  "A insegurança é natural, mas conversar e buscar informações a respeito ajuda a desconstruir mitos sobre o assunto", disse.

A emoção do encontro ficou por conta do depoimento de Marliete Farias, técnica da educação no município. Ela é mãe de quatro filhos biológicos e um adotivo, o pequeno Nycolas, que tem dois anos. Esperou oito anos para ter o filho desejado em seus braços e o processo de adoção ainda não está oficialmente legalizado. Apesar disso, ela reconhece que a adoção a deixou muito mais feliz.

"Nycolas renovou nossas vidas. Não há distinção entre ele e os demais filhos. Estou escrevendo sua história todos os dias, curtindo essa maternidade que veio como presente de Deus, para fazê-lo entender o quanto ele é um filho amado", disse Marliete Farias, que utilizou o tema de "O Pequeno Príncipe" para ilustrar a emoção que teve com a chegada de Nycolas na sua vida, por meio da adoção.