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Educação Especial foca no acolhimento aos alunos com microcefalia - 25/09/2017

"Microcefalia: Perspectivas Pedagógicas" foi o tema escolhido para o II Fórum da Educação Especial, realizado hoje, 25, por meio da Secretaria Municipal de Educação e Cultura - SEMEC, no Auditório Ver. Clênio José dos Santos, no Centro Administrativo Agnelo Alves.

De acordo com Ana Lúcia Maciel, titular da SEMEC, o fórum é uma oportunidade estratégica, já que existe uma demanda de pelo menos, 11 crianças portadoras de microcefalia causada pelo Zika Vírus, que irão integrar a rede municipal de ensino público. 

"A SEMEC promove este debate sobre as necessidades dos alunos portadores de microcefalia para fortalecer a proposta da atual gestão municipal, que é a de oferecer uma educação de excelência, com apoio de todos os atores sociais envolvidos neste processo", disse a titular da pasta da Educação.

"Precisamos nos comprometer com esse acolhimento, entendendo a condição da criança com microcefalia e nos esforçamos para promover esse cuidado de modo a oferecer uma melhor qualidade de vida, melhor socialização e aprendizagem", disse Myrian Juliasse, Gerente de Desenvolvimento da Educação Especial. 

A pedagoga Isabelle Padilha, da Secretaria Municipal de Assistência Social, disse que é importante ter um olhar diferenciado para a questão. "O projeto Criança Feliz visita crianças com microcefalia toda semana, para reforçar que essa parceria entre as secretarias de Educação, Saúde e Assistência Social podem fazer a diferença na vida delas e de suas famílias, que precisam estar integradas neste processo", afirma.

O Coordenador Pedagógico da SEMEC, Júlio Araújo, lembrou que desde o ano passado, o fórum da Educação Especial foi criado para ressaltar um olhar diferenciado para as questões dos alunos portadores de necessidades especiais na rede municipal de ensino público.

"Tratar das perspectivas pedagógicas para alunos portadores de microcefalia é reforçar o compromisso que a Prefeitura, por meio da SEMEC, tem com o cuidado, acolhimento e desenvolvimento desses alunos especiais", disse o coordenador Júlio Araújo.

O Fórum promoveu uma mesa redonda com a participação de Augusta de Cássia Barbosa, Especialista em Avaliação Fisioterapêutica em Pediatria; Rosângela Mendonça, Especialista em Ciências da Educação com foco em Inclusão; e Kátia Santos, pós-graduada em Educação Infantil.

 

 

MICROCEFALIA: PRINCIPAIS COMPROMETIMENTOS AO DESENVOLVIMENTO


Conhecida também como Nanocefalia, a Microcefalia não é apenas uma doença, mas, um quadro clínico caracterizado pela má formação do encéfalo, formando um perímetro encefálico menor do que 32 centímetros.

A Microcefalia pode ser diagnosticada no pré-natal, através da ultrassonografia morfológica, no momento do anscimento e no cotidiano familiar, com dificuldades na amamentação e na alimentação.

O problema afeta o desenvolvimento neuropsicomotor e da fala, déficit intelectual, distorções faciais, nanismo ou baixa estatura, hiperatividade, crises convulsivas, dificuldade de coordenação e equilíbrio, alterações neurológicas.


Postado Por: Aldo Peixoto Junior
Fotografia de: ASCOM

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