Centro Infantil vivencia arte circense como via de aprendizagem - 03/08/2018
Que tal enriquecer a vivência escolar, despertando o talento e a criatividade a partir da arte circense? É isso que está fazendo o Centro Infantil Etenize Xavier da Silva Ângelo, em Passagem de Areia, por meio do projeto "O Circo na Escola".
"Os Centros Infantis permitem uma aprendizagem mais colorida, divertida e dinâmica, que favorece o ambiente ensino-aprendizagem na primeira infância. E neste sentido, o universo lúdico do circo pode ampliar a sociabilização do sujeito, contribuir para a autoestima, a mútua afetividade e a imaginação, importante em qualquer idade", disse Ana Lúcia Maciel, titular da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SEMEC).
De acordo com a Coordenadora Pedagógica Sonyara Saldanha, o mundo circense tem um potencial educativo, formativo e lúdico. "Assim, resgatamos a importância cultural do circo, ao mesmo tempo em que observamos o desenvolvimento corporal e introduzimos valores éticos e morais, fundamentais para a formação do cidadão e da vida em sociedade", disse a professora.
Um estudo elaborado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC), em 2004, mostra que o acesso a esse tipo de atividade, que foge do modelo tradicional ou convencional nas salas de aula, pode representar uma diferença positiva no desempenho escolar no futuro.
É certo que, por muitas variáveis, nem todas as crianças têm acesso ao circo em sua comunidade, e por meio deste projeto, o Centro Infantil Etenize Xavier abre as cortinas e apresenta aos pequenos, o encanto e a riqueza de aprender a partir deste universo.
As crianças amaram brincar e fazer novas descobertas com as apresentações do Circo do Xereta, que apresentou o palhaço Xeretinha, uma malabarista e um acrobata, além de vários personagens. "O mundo do circo é um espaço cultural riquíssimo, introduz uma abordagem mais lúdica e um resgate do brincar, que é um dos eixos da Educação Infantil", encerrou a Coordenadora Sonyara Saldanha.
Postado Por:
Aldo Peixoto Junior
Fotografia de:
ASCOM