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Campanha é lançada para prevenir, diagnosticar e tratar Sífilis - 17/04/2018

      A Prefeitura de Parnamirim irá intensificar as ações de prevenção, diagnóstico e tratamento da Sífilis na cidade. Para discutir as estratégias e interagir com o município, a enfermeira Chyrly Moura, do Ministério da Saúde (MS), teve na manhã de hoje, 17, o primeiro momento com a gestão. “Parnamirim e Natal foram selecionados por ser capital e região metropolitana, respectivamente, e estou aqui para somar”, disse.

Especialista em Gestão das Políticas de IST, AIDS e Hepatites Virais,  Chyrly Moura atuará como apoio para fortalecer os nexos entre o projeto de combate à sífilis e os gestores de saúde envolvidos no processo, articulando os objetivos programáticos pactuados na Comissão Intergestores Tripartite (CIT) com os planos locais, oferecendo o apoio necessário para a resposta oportuna à doença nas redes de atenção.

A enfermeira destaca que o projeto trabalhará com 4 eixos: Vigilância, com a ampliação de Comitês para investigação da transmissão vertical (da mãe para o bebê) e o fortalecimento das Salas de Situação para o monitoramento da situação epidemiológica; Gestão e governança, com o fortalecimento de ações intersetoriais no território; Cuidado integral,  com a implementação de linhas de cuidado para a sífilis e intervenção em populações-chave; e, Educomunicação,  que visa a realização de Campanhas Educativas e o desenvolvimento de estudos e pesquisas voltados para o enfrentamento e monitoramento da doença.

O secretário de Saúde, João Albérico, se colocou à disposição dos técnicos do MS para cumprir as ações do projeto e, dessa forma, reforçar as ações na atenção básica. “Quanto mais cedo diagnosticarmos gestantes com sífilis, menos crianças nascerão com a doença”, disse João Albérico que participou da reunião juntamente com a secretária adjunta Elizabeth Carrasco.

O projeto “Resposta Rápida à Sífilis nas Redes de Atenção” é uma estratégia de cooperação técnica que envolve o Ministério da Saúde, Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte e a Organização Panamericana da Saúde (OPAS).

A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST), curável e de caráter sistêmico, causada pela bactéria Treponema Pallidum. A infectividade por transmissão sexual é maior (cerca de 60%) nos estágios iniciais (primária, secundária e latente recente), diminuindo gradualmente com o passar do tempo (latente tardia e terciária). Pode ser transmitida também da mãe para o feto, causando consequências, como aborto, natimorto, parto pré-termo, retardo do desenvolvimento neuropsicomotor, lesões de pele e malformações, com mortalidade em torno de 40% nas crianças infectadas. Segundo a OMS, a sífilis atinge mais de 12 milhões de pessoas em todo o mundo. Uma de suas manifestações mais danosa, a sífilis congênita, contabiliza 1,6 milhões de casos.    


Postado Por: Yara Okubo
Fotografia de: ASCOM

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