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Trabalho com obesos em Parnamirim é referência para outros municípios do RN - 06/09/2017

Parnamirim é município piloto na linha de cuidados com o paciente com sobrepeso e obesidade. E, por ter um trabalho consolidado nessa área, a equipe multiprofissional parnamirinense foi convidada pelo Estado a apresentar em Macaíba a experiência exitosa que teve início em 2015.

Atualmente, o  trabalho de excelência  é desenvolvido pelas equipes do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) nas unidades básicas de Parnamirim. Flávia Medeiros de Azevedo, nutricionista e gerente do NASF, explica que as equipes formam grupos para desenvolver as atividades com os pacientes. No total são 5 equipes do NASF com assistentes sociais, nutricionistas, psicólogos, farmacêuticos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e educadores físicos. E os grupos são diversos como o de idosos, combate ao tabagismo, saúde mental, saúde na escola e gestantes. “O grupo de cuidados com os obesos é onde os resultados são mais visíveis. Vinte e seis de nossos pacientes já foram cirurgiados e estão vivenciando a reeducação alimentar”, disse a nutricionista Flávia Azevedo.

Henrique Eduardo Costa, secretário adjunto de Saúde de Parnamirim, representou o secretário João Albérico. “Iniciamos esse trabalho em 2015 e hoje colhemos os frutos da dedicação de uma equipe tão compromissada. Compromisso e responsabilidade não podem faltar na implantação desse projeto”, justificou.

Gerlane Alves, coordenadora do Programa, explicou aos servidores de Macaíba sobre o fluxo municipal na linha de cuidados com o paciente obeso. “É fundamental que vocês conheçam as portarias 424 e 425 de 2013 porque elas definem as diretrizes do tratamento, assim como o Programa Nacional de Alimentação e nutrição”, disse a enfermeira.

O objetivo da equipe, segundo Gerlane Alves, não é a cirurgia mas sim o melhor tratamento e cuidados que cada paciente necessita. “Uma equipe multiprofissional vai avaliar esse paciente e saber se realmente a cirurgia é o procedimento mais indicado. Há pessoas em nossos grupos que optaram pela reeducação alimentar por medo da cirurgia”, explicou.

Um depoimento chamou a atenção durante a capacitação. Elizângela Silva, professora, dividiu com o público a experiência vivida. “Fiz minha cirurgia há seis meses e perdi mais de 40 quilos. Mas, não basta só fazer a cirurgia. É preciso ter ciência que sou obesa e estou em período de tratamento”, contou a paciente atendida na Unidade Básica de Saúde da Liberdade, em Parnamirim.

Os encontros na UBS Liberdade são quinzenais com pacientes do grupo pós-cirurgia bariátrica que precisam fortalecer o emocional e aceitar a reeducação alimentar.

 

 


Postado Por: Yara Okubo
Fotografia de: ASCOM - Ana Karina Amaral

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