O Seminário de Aprendizagem Profissional realizado na manhã de hoje, 14, no auditório do Gabinete Civil, orientou os participantes sobre o trabalho infantil e a violação dos direitos fundamentais das crianças e adolescentes. Identificar o trabalho infantil tanto no meio rural como no urbano nem sempre é tarefa fácil. Mas, ao ser identificado é preciso denunciá-lo.

A secretária de Assistência Social, Elienai Cartaxo, explicou que a gestão está preocupada com esse problema e está sempre em busca de meios para resolvê-los. "Estamos aqui para dizer não e mostrar que lugar de criança é na escola", disse Cartaxo, lembrando que através de eventos de capacitação permitem aprender, informar e conhecer o cenário do trabalho infantil em Parnamirim.

Um dos palestrantes foi Xisto Tiago de Medeiros Neto, procurador do Ministério do Trabalho que enfatizou "As estatísticas que temos sobre o trabalho infantil são assustadoras. Seminários como esses são louváveis porque colocamos em prática aquilo que a Constituição Federal diz sobre a prioridade absoluta e proteção integral às crianças e adolescentes", disse.

O procurador deixou claro aos participantes que existem duas formas em que o trabalho infantil é permitido: o de aprendizagem, desde que tenha acompanhamento e o de trabalho artístico, com autorização de um juiz. "Temos serviços em áreas consideradas perigosas como o tráfico de drogas, pornografia e situações de guerra. Em todos os casos precisamos estar atentos para agir e tirar as crianças dessas situações", disse o palestrante.