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Parnamirim diz não ao trabalho infantil - 10/06/2016

      "Não ao Trabalho Infantil na Cadeia Produtiva" é o tema de 2016 do Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, lembrado em 12 de junho, com esse propósito o Ministério do Trabalho, junto com os órgãos da rede de proteção da criança e do adolescente, propõe uma reflexão sobre a exploração da força de trabalho de crianças na qual a situação do trabalho infantil é mascarada pela contratação formal de seus genitores, com isso torna-se mais difícil a identificação da violação, consequentemente, a penalização dos exploradores, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente.     


Como exemplos dessa situação, podemos citar os casos em que as crianças são tidas como "pequenos ajudantes" no processo de produção, mães costureiras e as filhas que fazem os pequenos acabamentos ou nos casos dos pais pedreiros e os filhos são os ajudantes. Essas situações muitas vezes são naturalizadas pelas famílias, pelo fato do trabalho infantil fazer parte das suas histórias de vidas, passando imperceptíveis as situações de risco e de negação de oportunidades para a construção de um futuro melhor dessas crianças.      


 Uma das formas de romper com esse tipo de violação é a denúncia através do Disque 100, que recebe denúncias através de uma ligação gratuita e de forma anônima, e encaminha para rede de proteção a fim de que sejam tomas medidas e providências cabíveis.       


 No Município de Parnamirim, o Núcleo de Controle e Monitoramento das Denúncias do Disque 100  recebeu no ano de 2015, 8 denúncias referentes à situação de trabalho infantil e 4 denúncias no ano de 2016, esses dados mostram que apesar de termos o conhecimento do alto índice de trabalho infantil no município, a sociedade não atribui essa situação a uma violação de diretos, com isso realizam poucas denúncias dessa natureza.      


 Esses dados mostram que é de fundamental importância o trabalho educativo/informativo com as famílias e a comunidade, sobre as consequências negativas do trabalho infantil na vida e no futuro de uma criança, para que ocorra uma mudança na cultura de naturalização dessa violação de direitos.




Postado Por: YARA OKUBO
Fotografia de: ASCOM

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