Discutir em conjunto ações de combate ao mosquito  Aedes aegypti  em Parnamirim. Esse foi o principal objetivo de uma reunião promovida pela Secretaria de Saúde (Sesad) nesta terça-feira (5), com representantes de entidades e órgãos oficiais para conscientizar a população quanto à importância de medidas preventivas.

O encontro reuniu oficiais da Força Aérea do Brasil (FAB), secretários municipais, vereadores, representantes da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), servidores e população. "Esse é um momento onde todos nós temos que nos mobilizarmos para combater esse mosquito que assola nosso município e o País", frisou o secretário de Saúde, Henrique Costa.

Na oportunidade, técnicos da Sesad ministraram uma palestra instrutiva sobre a situação epidemiológica atual do Brasil e de Parnamirim. Além disso, foi exposta uma análise detalhada sobre o mosquito Aedes aegypti conhecido por transmitir a dengue,chikungunya e zika vírus.

As entidades aprovaram a iniciativa da mobilização. "A Prefeitura está de parabéns. Nós temos a missão de oferecer o bem comum ao cidadão e não podíamos ficar de fora dessa guerra contra esse vetor. Nossos homens estarão a disposição para atuarem juntos no combate ao aedes", disse o  comandante da Base Aérea de Natal, Santoro.

Em breve, a Sesad informará as entidades o plano de estratégia de ação contra o mosquito. A Secretaria está capacitando 150 soldados da FAB para atuarem juntos  aos agentes de endemias.

Nas próximas semanas, os 150 soldados se juntarão aos 90 de agentes de endemias do município para realizarem o trabalho focal de prevenção.  Cada equipe será composta por um agente epidemiológico e dois militares que percorrerão as casas, nos horários das 7h30 às 13h, diariamente, para identificar os focos do mosquito, aplicar larvicidas em locais de água parada e orientar a população a respeito dos riscos do Aedes aegypt.Cada quarteirão terá um agente de endemias que será responsável por dar suporte a equipe.

Levantamento

Segundo dados da Sesad, Parnamirim registrou 1.672 casos em 2015, sendo 226 comprovados sorologicamente. Um aumento de 81% em relação ao ano passado quando ocorreram 910 casos notificados. 2013 registrou 1.153 casos, sendo 467 confirmados.

Além disso,foram confirmados 13 casos do vírus zika,137 notificações de chikungunya e 7 registros de microcefalia em 2015.

Apesar do elevado número de casos notificados, a média de 1.1% do índice de infestação predial é classificada como de baixo risco.