A Secretaria Municipal de Saúde (Sesad) realizou na manhã desta terça-feira (28), o primeiro Simpósio de Hanseníase, com o objetivo de atualizar os profissionais da rede e tornar a doença mais visível. O evento, que ocorreu no auditório da Sesad, reuniu o secretário de Saúde, Henrique Costa, juntamente de coordenadores municipais e o coordenador estadual do Programa de Controle da Hanseníase, Paulo Roberto da Nóbrega. Além de enfermeiros do Núcleo de Apoio de Saúde da Família (NASF) e Estratégia.

"Com essa capacitação teremos um olhar diferenciado para essa doença silenciosa, que não diagnosticada pode causar danos irreparáveis à Saúde", frisa o titular da pasta Henrique Costa.

Durante o Simpósio, foram ministradas palestras sobre aspectos epidemiológicos e atenção integral à Hanseníase 1 e 2. Além disso, foi apresentado um conteúdo atualizado sobre prevenção de incapacidades e autocuidado.

"É importante que os profissionais foquem que  Hanseníase tem cura, o tratamento é gratuito e que se reduza o preconceito com relação à doença, pois os pacientes podem levar uma vida normalmente", enfatizou o palestrante e coordenador estadual de Hanseníase, Paulo Nóbrega.

De acordo com a Sesad, Parnamirim registrou 15 casos de Hanseníase em 2014. 

Hanseníase: os principais sintomas da doença são manchas na pele nas cores brancas, vermelhas ou marrons e também dormentes, ou seja, sem sensibilidade ao toque e a dor. Neste caso, a pessoa deve procurar uma unidade básica de saúde para diagnóstico. O tratamento é gratuito e, dependendo da gravidade do caso, dura de 6 meses a 1 ano.