Programa dá assistência e medicação a hipertensos e diabéticos - 13/07/2015
Dona Irene Teixeira, de 71 anos, é hipertensa. Desde 2007 recebe acompanhamento das visitas domiciliares feita pela equipe de Saúde da Família no bairro de Boa Esperança. Ela é uma das idosas cadastradas no programa Hiperdia - Criado pelo Ministério da Saúde, destinado ao cadastramento e acompanhamento dos portadores de hipertensão arterial e/ou diabetes, atendidos na rede ambulatorial do Sistema Único de Saúde (SUS).
Em Parnamirim, o programa é desenvolvido pela Secretaria de Saúde (Sesad)."Esse acompanhamento me ajuda muito. Pois, na maioria das vezes, eu não tenho condições de me locomover", disse feliz, a aposentada, que recebeu em sua casa uma equipe multidisciplinar de Saúde da Família formada por médico, enfermeiro, agente de Saúde e dentista.
A gerente do Hiperdia em Parnamirim, Gerlane Alves explica que o município oferece todo o suporte para o acompanhamento dos pacientes. "Quando o paciente é atendido nas Unidades básicas do município e é identificado o problema, os mesmos são encaminhados para o Hiperdia. Aqui, nós oferecemos toda a estrutura necessária e a medicação gratuita", conta.
A ordem cronológica de inclusão dos pacientes no Hiperdia acontece da seguinte forma: identificação do problema pelo agente de comunitário de Saúde, durante visita domiciliar. Em seguida, o paciente é encaminhado para uma consulta com o médico e enfermeiro, que realiza o cadastramento no programa, através do cartão do idoso e SUS. Depois, passam a ser acompanhados semanalmente, com as equipes de Saúde da Família e Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF) de acordo com a necessidade individual de cada um.
O Hiperdia é desenvolvido em dias específicos em todas as Unidades de Saúde, onde 46 equipes de profissionais se reúnem semanalmente com os pacientes e executam ações educativas e preventivas com palestras e atividades físicas, que visam acompanhar e monitorar a hipertensão e o diabetes nos pacientes assistidos pelo programa. Além disso, o programa foca no bem estar social dos usuários, com a realização de atividades lúdicas, passeios, rodas de conversas, entre outras.
Gerlane ainda ressalta que além dos cuidados especiais aos pacientes, o Hiperdia serve para traçar um perfil epidemiológico. "Com o cadastramento, nós geramos informação, que vai para o sistema do Ministério da Saúde e nos possibilita fazer um controle das doenças e garantir uma melhor qualidade de vida aos pacientes", conclui.
O Ministério da Saúde conta com um sistema (SIS - HIPERDIA) que registra o número de pacientes hipertensos e diabéticos em todo o Brasil. Porém, o mesmo está descontinuado, desta forma, os dados não refletem a realidade. O atual sistema foi substituído pelo E-SUS, que será alimentado a partir de janeiro de 2016.No entanto, o Ministério da Saúde estima que 20% da população brasileira seja hipertensa e 5% diabética (consultar o Vigitel 2014).
Assim, conforme o último censo do IBGE de 2010, Parnamirim apresenta uma população de 235.983 habitantes, o que representa 47 mil hipertensos e 11 mil diabéticos.
Quer saber mais sobre o Hiperdia? Procure uma das 28 Unidades Básica de Saúde (UBS) de Parnamirim ou ligue para a Secretaria de Saúde (Sesad), através dos números 3644-8107/8106.
Em Parnamirim, o programa é desenvolvido pela Secretaria de Saúde (Sesad)."Esse acompanhamento me ajuda muito. Pois, na maioria das vezes, eu não tenho condições de me locomover", disse feliz, a aposentada, que recebeu em sua casa uma equipe multidisciplinar de Saúde da Família formada por médico, enfermeiro, agente de Saúde e dentista.
A gerente do Hiperdia em Parnamirim, Gerlane Alves explica que o município oferece todo o suporte para o acompanhamento dos pacientes. "Quando o paciente é atendido nas Unidades básicas do município e é identificado o problema, os mesmos são encaminhados para o Hiperdia. Aqui, nós oferecemos toda a estrutura necessária e a medicação gratuita", conta.
A ordem cronológica de inclusão dos pacientes no Hiperdia acontece da seguinte forma: identificação do problema pelo agente de comunitário de Saúde, durante visita domiciliar. Em seguida, o paciente é encaminhado para uma consulta com o médico e enfermeiro, que realiza o cadastramento no programa, através do cartão do idoso e SUS. Depois, passam a ser acompanhados semanalmente, com as equipes de Saúde da Família e Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF) de acordo com a necessidade individual de cada um.
O Hiperdia é desenvolvido em dias específicos em todas as Unidades de Saúde, onde 46 equipes de profissionais se reúnem semanalmente com os pacientes e executam ações educativas e preventivas com palestras e atividades físicas, que visam acompanhar e monitorar a hipertensão e o diabetes nos pacientes assistidos pelo programa. Além disso, o programa foca no bem estar social dos usuários, com a realização de atividades lúdicas, passeios, rodas de conversas, entre outras.
Gerlane ainda ressalta que além dos cuidados especiais aos pacientes, o Hiperdia serve para traçar um perfil epidemiológico. "Com o cadastramento, nós geramos informação, que vai para o sistema do Ministério da Saúde e nos possibilita fazer um controle das doenças e garantir uma melhor qualidade de vida aos pacientes", conclui.
O Ministério da Saúde conta com um sistema (SIS - HIPERDIA) que registra o número de pacientes hipertensos e diabéticos em todo o Brasil. Porém, o mesmo está descontinuado, desta forma, os dados não refletem a realidade. O atual sistema foi substituído pelo E-SUS, que será alimentado a partir de janeiro de 2016.No entanto, o Ministério da Saúde estima que 20% da população brasileira seja hipertensa e 5% diabética (consultar o Vigitel 2014).
Assim, conforme o último censo do IBGE de 2010, Parnamirim apresenta uma população de 235.983 habitantes, o que representa 47 mil hipertensos e 11 mil diabéticos.
Quer saber mais sobre o Hiperdia? Procure uma das 28 Unidades Básica de Saúde (UBS) de Parnamirim ou ligue para a Secretaria de Saúde (Sesad), através dos números 3644-8107/8106.
Postado Por:
Jefferson Bezerra
Fotografia de:
ASCOM