O projeto Educaratê oferece aulas gratuitas de caratê para crianças e adolescentes. Coordenado pelo professor voluntário Wellington Costa de Lima, as aulas são realizadas todas as terças e quintas na quadra da Escola Municipal José Fernandes, no bairro de Monte Castelo. Além dos alunos da própria escola, também participam jovens da comunidade.

Segundo Wellington, sensei faixa preta 3º dan, o Educaratê foi criado pela Associação de Caratê de Parnamirim e vem sendo realizado nos últimos oito anos. "É um projeto social onde ensinamos a disciplina, o bom comportamento e a solidariedade através dos fundamentos do caratê", explica. Ele frisa que as aulas já têm gerado alunos com destaque tendo boas participações em competições e que a prefeitura oferece apoio logístico.

A diretora da escola, Maria de Fátima Sales, explica que o projeto tem apoio da Secretaria Municipal de Educação (Semec). Ela elogia o trabalho voluntário de Wellington e garante que ele traz bons resultados em sala de aula. "A escola é parte da comunidade, portanto ela deve abrir as portas para que haja integração. A prática de esportes é importante na vida das crianças e dos jovens, e por isso não poderíamos deixar de incentivar e apoiar esse projeto", ressalta.

Além do apoio da Semec, o projeto conta com grande participação dos pais dos alunos. De acordo com Frank Herberth, pai de Laura Beatriz, terceiro lugar em um campeonato nacional, os pais contribuem para o pagamento de taxas de competição, mudanças de faixa e material de treino. "Nós acompanhamos de perto, buscamos apoio e até fazemos rifas para ajudar nas aulas", conta.

A turma é formada atualmente por 30 alunos entre seis e 18 anos de idade. Neste ano, eles participaram de dois campeonatos nacionais de caratê, em Aracajú e Mossoró, e trouxeram 12 medalhas para casa.  O próximo passo é participar das finais em um campeonato que será realizado em Blumenau, Santa Catarina, no mês de outubro. 

Anteriormente as aulas eram ofertadas na Escola Municipal Francisca Fernandes e nos últimos dois anos o projeto foi transferido para a Escola José Fernandes. Ainda de acordo com o professor Wellington, há vagas para quem deseja se inscrever, basta procurar a sede da Secretaria de Educação ou a própria escola.