A Prefeitura de Parnamirim, através da Secretaria de Educação, promove durante todo o dia de hoje, 14, no auditório da Escola Augusto Severo, o Fórum do Plano Municipal de Educação - 2015 - 2025 para a elaboração de um documento que estabelece metas para os próximos dez anos.

A mesa de abertura do evento foi composta pela secretária de Educação, Vandilma Oliveira; Márcio César Pinheiro - representando o prefeito Maurício Marques; Irani Guedes de Medeiros - representando o Legislativo; Vânia Nóbili - IFRN; Marizete Paulino Amorim - adjunta; Rosires Amaral de Paiva; José Rildo Cruz -  presidente da Comissão; Alexsander de Brito Barbosa – Sindicato dos Servidores; Terezinha Martins – rede privada e Márcia Gurgel - UFRN.

A secretária Vandilma Oliveira fez questão de esclarecer que o PME de Parnamirim é um plano de Estado e não de governo. "Esse será um plano para a sociedade e não apenas para a rede oficial. Daí a importância da participação de quem conhece a realidade das escolas do nosso município. Não será um plano de gabinete", disse.

Márcio César Pinheiro, representante do prefeito, falou sobre a importância deste momento para Parnamirim. "Nós construímos, cobramos e fiscalizamos. Esse plano será de todos em busca da qualidade da educação", disse.O PME deve estar baseado em um diagnóstico que abarque as dimensões históricas, geográficas e econômicas do município bem como num levantamento de demandas e de problemas que contemplem os objetivos institucionais e os desejos da sociedade.

A palestrante Márcia Gurgel fez um breve relato sobre o que é o PME, quais as bases para sua formação e em seguida abordou as diretrizes, as metas e as estratégias. Uma das diretrizes citadas foi em relação à erradicação do analfabetismo no País. "Temos 17% da população ainda analfabeta, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. E precisamos de políticas públicas de fôlego para resolver esse problema", disse Márcia Gurgel.

Uma das metas a ser perseguida é a universalização do atendimento escolar. Isso significa que que as escolas devem oferecer 100 de atendimento. "Crianças e jovens não podem estar fora da escola", disse.