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Parnamirim apresenta melhoria na qualidade de vida da população - 27/04/2015

A Tribuna do Norte divulgou na última semana reportagem sobre a qualidade de vida em Parnamirim, apresentado pelo Atlas do Desenvolvimento Humano nas Regiões Metropolitanas Brasileiras. Confira.

Com 75% de seus núcleos populacionais classificados nas faixas de "alto" e "muito alto" desenvolvimento humano, Parnamirim foi o município que deu a maior contribuição para a melhoria da qualidade de vida da Grande Natal na década passada, segundo o Atlas do Desenvolvimento Humano nas Regiões Metropolitanas Brasileiras, lançado no dia 25 de novembro de 2014. O atlas é uma parceria entre o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a Fundação João Pinheiro.

O estudo, que usa como base os dados dos censos demográficos de 2000 e 2010 do IBGE, reforçam as informações divulgadas em 2013, segundo as quais Parnamirim tem o melhor Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do Rio Grande do Norte (0,766), o quinto do Nordeste e ocupa a posição 274 no ranking dos 5.565 municípios brasileiros.Segundo os coordenadores do estudo, o que diferencia este levantamento do anterior é o fato de mapear as condições de vida dos moradores dentro do município ou de uma região administrativa. "A intenção do atlas é justamente ajudar no estabelecimento de políticas inclusivas que tenham como fim a melhoria das condições de vida das pessoas", disse o representante do PNUD no Brasil, Jorge Chediek.

Em Parnamirim, os núcleos com melhor padrão de vida são as Unidades de Desenvolvimento Humano (UDH)  Aeroporto/Base Aérea, Cidade Verde, Cotovelo, Parque do Jiquí e a área dos novos condomínios  fechados construídos na Avenida das Américas. O IDHM deles em 2010 era de 0,890, semelhante ao de Suécia e Japão. Nessas cinco UDHs, a renda média per capita era de R$ 1.754,03, equivalente a 3,5 salários mínimos da época. Quase 40% dos moradores tinham curso superior completo, a expectativa de vida era de 79,9 anos e a mortalidade infantil de 8,8. As três unidades com IDHM mais baixo de Parnamirim são as de Bela Parnamirim, Santa Tereza e a área do antigo lixão do bairro.

Melhor qualidade de vida

 Liberdade, com 0,623. Mesmo assim, eles estão situados na faixa de médio desenvolvimento humano. Bela Parnamirim, por exemplo, saiu da condição de muito baixo IDH em 2000 para a faixa intermediária, agora.

Nessas unidades territoriais, o maior obstáculo para melhoria da qualidade de vida é a baixa escolaridade dos moradores, boa parte deles oriunda do interior ou de outros estados, que chegou ao município em busca de trabalho num período em que Parnamirim era considerada uma "cidade dormitório" de Natal.No Liberdade, o antigo lixão foi fechado no inicio da década passada. Em seu entorno foram construídos uma escola e um posto de saúde. Em 2012 foi concluído e inaugurado o sistema de esgotamento sanitário do bairro, com capacidade para atender até 20 mil habitantes. Em Santa Tereza, a Prefeitura construiu uma escola do ensino fundamental, ampliando as vagas em sala de aula para atender aos filhos dos moradores do Minha Casa Minha Vida.

No bairro, foram entregues quatro conjuntos habitacionais, totalizando 1.984 moradias. Outras 768 estão em fase final de construção.Apesar de baixo, o IDHM Educação deu um pulo em Bela Parnamirim, passando de 0,301 em 2000 para 0,541 dez anos depois. A proporção de jovens na faixa etária de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental passou de 39,66% para 88,85%; a de 15 a 17 anos com ensino fundamental completo foi de 18,06% para 43,0%.

A esperança de vida ao nascer era de 69,6 quando o censo do IBGE foi realizado em 2010."Se você abrir os indicadores, vai ver que o avanço de Parnamirim se deu pela melhoria da educação. É bom dizer que Parnamirim é um dos municípios que têm exibidos bons indicadores sociais. Os prefeitos dos últimos tempos cuidaram bastante disso. Mas a cidade tem problemas sérios para enfrentar até por sua proximidade com Natal", destacou a professora Maria do Livramento Clementino, do Observatório das Cidades, um núcleo de estudos ligado ao Departamento de Políticas Públicas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Foi o Observatório quem fez o estudo de 58 áreas da Grande Natal a pedido do Ipea.

Postado Por: Yara Okubo
Fotografia de: ASCOM

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