SAE realiza Dia D de combate às Hepatites Virais - 28/07/2020
Em menção ao Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, 28 de julho, a Secretaria Municipal de Saúde, através do Serviço de Assistência Especializada em HIV/AIDS e Hepatites Virais (SAE), realizou nesta terça-feira (28) o Dia D de prevenção e controle das Hepatites Virais.
A ação faz parte da Campanha Nacional Julho Amarelo e tem como objetivo conscientizar as pessoas sobre a doença. Na ocasião, foram realizados testes rápidos de Hepatite B e C; Drive Thru com entrega de kits preventivos, material educativo e orientação sobre prevenção.
A coordenadora do SAE, Izabel Alves, explicou que todas as unidades de saúde do município disponibilizam das testagens rápidas e da vacina. “Além da nossa unidade, a população também encontra os testes em todas as UBS. É um procedimento rápido, que detecta as Hepatites B e C e que o resultado sai em cerca de 15 minutos”.
Além dos testes para diagnóstico de Hepatites B e C, HIV/Aids e Sífilis, o SAE realiza o acompanhamento dos pacientes com essas doenças e dispõe de médicos infectologistas, enfermeiros, farmacêutico, psicólogo, assistente social e nutricionista. A unidade está localizada na Rua Suboficial Farias, 23, em Monte Castelo, em frente ao CAdE. O horário de atendimento é de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 11h30, pela manhã, e das 13h30 às 17h, à tarde.
Hepatites Virais
As hepatites virais são um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Trata-se de uma infecção que atinge o fígado, causando alterações leves, moderadas ou graves. Na maioria das vezes são infecções silenciosas, não apresentam sintomas. Entretanto, quando presentes, elas podem se manifestar como: cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
As infecções causadas pelos vírus das hepatites B ou C frequentemente se tornam crônicas. Contudo, por nem sempre apresentarem sintomas, grande parte das pessoas desconhecem ter a infecção. Isso faz com que a doença possa evoluir por décadas sem o devido diagnóstico. O avanço da infecção compromete o fígado, sendo causa de fibrose avançada ou de cirrose, que podem levar ao desenvolvimento de câncer e à necessidade de transplante do órgão.
Postado Por:
JULIANA GRACE NOBREGA DE MEDEIROS
Fotografia de:
ASCOM