Funpac e Selim realizam ação de limpeza no Rio Pitimbu - 29/11/2019
A Fundação Parnamirim de Cultura (Funpac), em parceria com a Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Selim), realizou uma ação de limpeza no Rio Pitimbu, na manhã desta sexta-feira (29), no Parque Industrial. O ato de conscientização das crianças sobre o estado dos nossos rios e a importância do zelo com a natureza, contou com a participação de alunos, pais e funcionários da Funpac.
A ação fez parte do projeto de extensão decorrente do espetáculo que a Funpac vai realizar de 13 a 15 de dezembro. Durante o ano letivo foram desenvolvidas diversas atividades de cunho educacional com os alunos e pais. Luís Carlos, Coordenador de Pesquisa e Extensão, falou sobre o objetivo do ato de Limpeza no Rio Pitimbu:
“O nosso espetáculo fará uma homenagem ao poeta Manoel de Barros, que tem a poesia voltada para a natureza. Estamos apresentando essa região para os alunos da Funpac, um lugar lindo, mas poluído e permeado de lixo. É um momento muito importante para sensibilizar as crianças a ter ainda mais respeito pela natureza”.
Dois ônibus levaram os pais, alunos e funcionários da Funpac até o Rio Pitimbu. Antes de iniciarem a coleta, os participantes da ação receberam da equipe da Selim os equipamentos de proteção individual (EPI’s) adequados, e orientações de como proceder com a coleta de lixo no local. De acordo com Rárika Bastos, assessora técnica da Selim, a iniciativa da Funpac proporciona um valor bastante significativo aos envolvidos.
“É uma excelente iniciativa. Ver a Fundação de Cultura mobilizando alunos, pais e funcionários nesta ação é muito importante. Além do trabalho com a identidade cultural, eles estão valorizando o meio ambiente. A Selim é parceira de todas as ações que envolvem o meio ambiente. Isso vai além de uma participação, é um presente para gente”, comentou Rárika Bastos.
O ato de limpeza também contou com a participação de Agentes de Saúde e Endemias. André Batista, diretor de projetos culturais, conduziu os envolvidos em uma performance artística do “Toré”, dança de referência indígena que envolve a natureza.
Animada, e com um sentimento de dever cumprido, Andressa Maria comentou sobre a experiência vivenciada nesta sexta-feira (29). “Estou achando muito legal. É muito fácil falar não jogue lixo, mas, na prática, muitas pessoas fazem diferente do que dizem. Não imaginava que a gente recolheria tanto lixo, isso é triste. Apesar de achar que fiz pouco, ainda assim me sinto importante. Se todos fizerem sua parte, é melhor”, disse a aluna do Núcleo de Dança da Funpac.
Texto: Ricardo Oliveira
Postado Por:
JOEL DA COSTA CAMARA NETO
Fotografia de:
ASCOM - Ney Douglas