A Prefeitura de Parnamirim, através da Secretaria Municipal de Saúde, inaugurou na manhã desta sexta-feira (11) a Unidade de Acolhimento Infantojuvenil (UAI). O espaço está localizado na Rua Tomás Antônio Gonzaga, 251 (Casa de Pedra), em Liberdade, e atenderá jovens de 10 a 18 anos incompletos dependentes de álcool e outras drogas. 

Entre as autoridades presentes na entrega do equipamento estavam o Prefeito Rosano Taveira, a Vice-prefeita e Secretária de Assistência Social Elienai Cartaxo, a Secretária de Saúde Terezinha Rêgo, a Coordenadora de Saúde Mental Jacyara Rangel e o presidente da Câmara de Vereadores Irani Guedes. 

O Prefeito Rosano Taveira lembrou que o Poder Público precisa combater o problema das drogas no Brasil. Para o Chefe do Executivo Municipal, a Unidade de Acolhimento Infantojuvenil (UAI) é fundamental para ajudar os jovens dependentes de álcool e outras drogas. 

“Esta casa é muito importante. A droga no Brasil é uma praga, e muitas das vezes os jovens querem sair desse meio e não conseguem. Nós, enquanto Poder Público, precisamos dar condições para que eles saiam dessa situação complicada. Esta unidade, será mais uma ponte do nosso trabalho em benefício da juventude”. 

A unidade tem como objetivo principal promover cuidados contínuos para pessoas com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, em situação de vulnerabilidade social e familiar. São usuários que precisam de acompanhamento terapêutico e protetivo, garantindo assim direitos como moradia, educação, convivência familiar e social, com tempo de permanência na unidade de até seis meses. 

Terezinha Rêgo, Secretária Municipal de Saúde, elogiou a estrutura ofertada pela unidade e falou que os serviços serão de grande contribuição para uma sociedade melhor. “É um lugar bonito que contará com profissionais para acolher bem. Essa ação de solidariedade e amor ajuda na construção de um futuro melhor para a nação”, comentou. 

Inicialmente serão 10 vagas, masculinas e femininas, nas quais os usuários terão direito a acompanhamento psicológico, alimentação, vestuário e moradia transitória (até 6 meses). A coordenadora do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS AD III), Edvania Ferreira, explicou o processo para os jovens serem acolhidos pela Unidade. 

“É realizada uma avaliação pela equipe multidisciplinar CAPS. Após a análise, que segue os trâmites do Estatuto da Criança e do Adolescente, é solicitado ao judiciário, para que os jovens possam estar aqui conosco”, disse Edvania, lembrando também que a unidade funciona de domingo a domingo durante 24 horas. 

Texto: Ricardo Oliveira