O projeto Rio de Leitura e o Sesc Natal realizaram hoje (18), no Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) Campus Parnamirim uma oficina narrativa visual ofertada aos profissionais da educação.  

A oficina faz parte do projeto “Caminhos da Leitura” e foi mediada pelo escritor e ilustrador Luciano Pontes, com objetivo de levar aos participantes a reflexão sobre a produção, criação e mediação com as narrativas visuais na literatura para a infância. A iniciativa conta com apoio do projeto Ação Sesc de Literatura, que em parceria com a Prefeitura de Parnamirim está realizando oficinas e mediações voltadas para a temática da ilustração nas instituições de ensino.   

De acordo com a assessora técnica do projeto Rio de Leitura, Angélica Vitalino, a parceria com o Sesc Natal é de grande relevância e desde 2011 tem gerado bons frutos. “Nós participamos de diversos projetos literários com o Sesc e agora existe o BiblioSesc, que é uma biblioteca ambulante com quase 3 mil livros e está percorrendo três escolas municipais de Parnamirim, então os braços do Sesc estão bem fortes aqui em Parnamirim. Essa formação hoje, em particular, está sendo muito interessante porque traz uma questão prática e os participantes podem ver o livro com outro olhar, a ilustração. Então, para nós, que trabalhamos com mediação de leitura, é interessante acompanhar todo o processo”, disse. 

O escritor e ilustrador, Luciano Pontes, destaca a importância do incentivo à leitura por meio das narrativas visuais e integração a partir dos órgãos públicos. “Eu acho muito importante todo o governo e secretarias terem o entendimento que a formação é continuada. É importante trazer primeiro pessoas que vão ajudar os mediadores, professores e bibliotecários nesse processo para refletirem sobre sua prática e metodologia de trabalho, porque a leitura é algo mutante, o tempo inteiro nós estamos revendo camadas da leitura e principalmente no pensar sobre o livro de narrativa visual, que fica na prateleira esquecido pelos leitores, porque exige um engajamento diferenciado pela falta da presença de palavras”, falou. 

Texto: Cinthia Oliveira