A Secretaria Municipal de Educação de Parnamirim (SEMEC) realizou hoje (12), uma reunião com pais e profissionais da rede de ensino para discutir sobre a inclusão na educação básica, com o objetivo de chamar atenção para o papel dos pais e educadores na formação de crianças com transtornos de aprendizagem e deficiências, além dos seus direitos e deveres.

O evento contou com a participação da psicóloga Paola Roberta Juliasse, que destacou a importância das redes de apoio que o município dispõe, do professor Francisco de Assis, que faz parte do Atendimento Educacional Especializado (AEE) na sala de recursos e desenvolvimento de projetos de inclusão, da técnica em Educação Especial, Myrian Juliasse e das pedagogas Maria Valdenora Silva, Rozélia Melo de Oliveira, Ana Cristina da Rocha, Auricélia Alves e Mônica Otaviano.

A técnica em Educação Especial, Myrian Juliasse, explica que o atendimento especializado necessita de uma atuação conjunta. “Para que possamos atender aos direitos e deveres dos pais e das crianças com transtornos e deficiências, é necessário ter uma parceria com a Promotoria de Justiça, com Secretaria de Assistência Social, com a Saúde, a própria escola com as salas de recursos multifuncionais, para que essas crianças possam ser atendidas em todas as suas necessidades e especificidades”, disse.

A técnica ainda completa. “Esse projeto surge como uma oportunidade de conversarmos com esses pais, para apresentar toda a linha de cuidado, para explicar sobre o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e compreender. Então, esse ano, nós decidimos abordar o tema ‘Eu e os Outros’, sobre a relação interna desses pais e com o outro, para que possamos entender que os pais também têm uma vida própria, para que eles possam cuidar de si e assim cuidar do outro”, falou.

Atualmente, Parnamirim conta com 24 salas de recursos, sendo o município que mais possui atendimento especializado. Cada sala pode atender à demanda de 3 a 4 escolas públicas ou privadas. Para solicitar o atendimento especializado, os pais devem procurar primeiramente a escola, para que sejam encaminhados aos órgãos da Assistência Social, dando início ao processo de acompanhamento.